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Os repórteres que entram ao vivo nos programas de TV forçam a barra para mostrar um caos, que, em alguns locais, não existe. Para eles, atraso de meia hora já é uma tragédia e, mesmo que o passageiro diga que não está incomodado, os jornalistas insistem para que ele afirme que aqueles 30 minutos vão impedir um compromisso de vida ou morte.
Na manhã desta quarta-feira, no programa Hoje em Dia, da TV Record, o jornalista Britto Júnior travou um diálogo com o apresentador Edu Guedes, no mínimo inadequado. Britto disse que era um absurdo uma pessoa investir tanto dinheiro na compra de um jatinho e não poder decolar.
Edu respondeu que realmente era um absurdo, pois o preço de um jatinho não se resumia ao valor que ele custava ao ser comprado, mas incluía também as despesas que ele representa a cada mês.
Homer Simpson, que deve andar espremido em ônibus lotado, provavelmente achou a conversa ridícula.
3 comentários:
As palavras mais presentes nas matérias (principalmente nos títulos) são "caos" e "terror".
Dá até para confundir com a cobertura sobre o Iraque...rs
Tudo o que atinge a classe média, alta e AA costuma ser considerado "terror" e "caos". Daqui a pouco, de uma forma ou de outra, irão resolver o problema. Afinal, a crise (grave, diga-se de passagem) está mexendo com o bem-estar das classes mais favorecidas. Nada contra resolver rapidamente, tem que se resolver mesmo, mas não alarmar dessa forma. Concordo contigo Serginho. E gostei da nova cara do blog! Beijos, Carol. (Já escrevendo o volume II do livro! rs)
Se tivesse um South Park brasileiro ia virar piada.
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