Quem ainda acredita na utopia do socialismo cubano deve ler uma resposta dada por Carlos Alberto Santos, do Desafortunadamente cubano, a um artigo escrito pelo professor Valdir Rampinelli, do departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
Rampinelli exalta a ilha de Fidel e diz, num delírio pseudo-esquerdista, que "o povo de Cuba tem opções".
Carlos Alberto Santos rebate com a propriedade de quem vive em Cuba e diz:
"Cuba atualmente é um país que está fortemente calcado num culto de personalidade de um governo opressor e de um 'comandante' carismático; este quando cair inevitavelmente levará o rosto e a essência deste governo, perdendo-se então a referência a que todos tinham antes. Pode ser que realmente com a queda definitiva do Fidel não haja uma mudança imediata nos rumos (infelizes) da ditadura castrista, entretanto com certeza estará marcado o início de um importante momento de transição, onde há grandes esperanças não somente pela população que aqui reside (e sofre), como daqueles que estão no exterior."
Quanto ao socialismo cubano, Santos faz cair a máscara dos utópicos, revelando o "apartheid turístico" que sofre a população cubana. Seguno nos conta, o povo nativo é proibido de "freqüentar praias turísticas, e até mesmo de entrar em hotéis, restaurantes e CIDADES INTEIRAS, como ocorre em Varadero e Cayo Coco. Some-se à isso que muitos serviços estão reservados apenas aos estrangeiros, como o acesso à internet e a possibilidade de comprar certos medicamentos e ter tratamentos específicos nas clínicas internacionais."
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