Passadas as eleições, o que fica da imprensa? O último pleito foi um verdadeiro furacão nas redações. Na Globo, acusações de manipulação do noticiário levaram à divulgação de um comunicado para defender a honra dos jornalistas que trabalham na emissora.
O Jornal Nacional foi acusado de ter ignorado o acidente com o Boeing da Gol, ocorrido no dia 29 de setembro, para favorecer o PSDB. Nesse dia, o JN deu grande destaque para as fotos que mostravam o dinheiro usado na compra do dossiê Vedoim.
Os jornalistas da Globo ficaram indignados com as acusações. Dizem que não divulgaram o acidente por falta de dados oficiais que confirmassem a tragédia. A confirmação só teria acontecido apenas após terminada a edição do JN.
É inegável a responsabilidade com a apuração de notícias na redação do JN. Jogar na lama a credibilidade de uma redação inteira, que contém grandes profissionais do jornalismo brasileiro, é uma falta de responsabilidade.
Na carta, os jornalistas afirmam:
"Em nome de nossa honra, nós, jornalistas da Rede Globo, registramos publicamente nosso repúdio às calúnias que têm sido feitas contra nosso trabalho na cobertura das eleições 2006. Somos jornalistas compromissados com a nossa profissão. Confiamos cada um no trabalho do colega ao lado. Jamais tomaríamos parte de complôs de natureza partidária, ou de qualquer outra, que, na verdade, têm vida apenas na cabeça daqueles que, dominados pela paixão política, não se envergonham de caluniar profissionais honestos."
Leia a íntegra no Ponto de Análises Textos.
Um comentário:
Hummm... ainda bem q eu vejo tudo pela net.
Mas a Band tb é boa!
Postar um comentário