O presidente reagiu às denúncias publicadas na última edição da revista (foto) com indignação e disse:
"Vamos ser francos agora. Alguns jornalistas há já algum tempo estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso um crime praticado por um jornalista ou por uma revista.
Não posso comparar isso a jornalismo. Sinceramente, é de uma leviandade, de uma grosseria. (...) Não posso admitir isso. Não posso. É uma ofensa ao presidente da República, é uma ofensa ao povo brasileiro.
Essa prática de jornalismo não leva a lugar nenhum. Acho uma insanidade. A 'Veja' vem assim há algum tempo. Não é de hoje, não, mas acho que ela chegou ao limite da podridão da imprensa.
Chegou ao limite. Chegou ao limite. Não sei se o jornalista que escreve uma matéria daquelas tem a dignidade de dizer que é jornalista. Poderia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso.
É até constrangedor para um presidente da República saber que tem uma mentira dessa grosseria numa revista que deveria respeitar os seus leitores"
Na própria reportagem, feita por Marcio Aith, o jornalista admite:
"Por todos os meios legais, VEJA tentou confirmar a veracidade do material. Submetido a uma perícia contratada pela revista, o material apresentou inúmeras inconsistências, mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos"
Ou seja, na dúvida publicou o que pode ser uma grande mentira eleitoreira, justamente o contrário do que mandam as boas normas do jornalismo. Nesse caso Lula parece estar coberto de razão. Não é nada ético levantar uma denúncia de tal gravidade contra o presidente da nação, ou contra quem quer que seja, sem provas. É uma prática abominável. É menosprezar a inteligência do leitor.
2 comentários:
Até mesmo a própria revista não pôs muita fé nesta matéria, tanto que ela não foi capa (apenas um destaque no topo dela). Compare isso c/outra matéria q provou-se até agora mentira (mas como eu queria, Ah como eu queria q fosse verdade) que foi o tal Cubagate, recebendo uma capa em um tom predominantemente vermelho (q denota um estado de alerta, atenção, ao cérebro humano) em outubro do ano passado.
Esta revista simplesmente não merece mais credibilidade nossa.
Não cabe mais no Brasil de hoje uma revista tão tendenciosa. Eu não leio Veja há muitos anos.
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