Depois que o New York Times descobriu a pólvora e percebeu que se não tornasse livre o acesso à publicação na Internet iria perder dinheiro e leitores, outras publicações do mundo todo começaram a entender que a notícia agora já não é mais um produto, mas sim um bem público.
Essa idéia foi muito bem defendida no blog Código Aberto, do Carlos Castilho. Segundo ele:
"Depois de ser um produto — ou, como dizem os economistas, uma commodity com preço variável — a notícia perde valor monetário e ganha relevância social.
As implicações desta mudança ainda não foram exaustivamente estudadas pelos teóricos da comunicação, mas os jornais, rádios, emissoras de TV e revistas já começaram a sentir os seus efeitos práticos. A imprensa está vendo a sua principal matéria-prima perder valor, o que muda a natureza do seu negócio.
Os jornais não terão outra alternativa senão trocar o noticiário de atualidade pelas reportagens investigativas e textos analíticos, se quiserem sobreviver."
As implicações desta mudança ainda não foram exaustivamente estudadas pelos teóricos da comunicação, mas os jornais, rádios, emissoras de TV e revistas já começaram a sentir os seus efeitos práticos. A imprensa está vendo a sua principal matéria-prima perder valor, o que muda a natureza do seu negócio.
Os jornais não terão outra alternativa senão trocar o noticiário de atualidade pelas reportagens investigativas e textos analíticos, se quiserem sobreviver."
Seria bom se os donos de jornais lessem mais os blogs. Os leitores agradeceriam "imenso", como se diz cá em Portugal.
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