Transcrevo aqui um post publicado por Manuel Pinto no blog Jornalismo e Comunicação, a respeito do futuro dos jornais online, cujas tendências passam primeiro pelo grupo do NYT:
“'Os montantes das assinaturas ficam aquém dos potenciais rendimentos obtidos através da publicidade que advêm do maior tráfego de um site aberto'. É deste modo que o New York Times (NYT) justifica a decisão de tornar livre o acesso a conteúdos do seu site que eram até agora pagos. A medida estende-se também ao International Herald Tribune, detido pela mesma empresa.
Para o seu programa de assinatura do conteúdo de certos colunistas, TimesSelect, o NYT conseguira, em dois anos, perto de 230 mil subscritores, que proporcionaram rendimentos da ordem dos dez milhões de dólares anuais.
Mas as projecções de crescimento levaram a empresa a concluir que esse não é o caminho do futuro. É que, quando há dois anos tomou a decisão de limitar o acesso, não previa o fluxo de potenciais leitores que motores de pesquisa como o Google e o Yahoo ‘despejam’ diariamente no seu site e que, encontrando motivos para o frequentar de forma mais intensiva e demorada, se convertem em alvos mais atraentes para os anunciantes."
Obs. pessoal: E o impresso? Coitado...
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