As palestras do primeiro dia das Jornadas de Comunicação da Universidade do Minho suscitaram algumas inquietações sobre o futuro do jornalismo. Saí do auditório com algumas dúvidas, as quais relato a seguir:
O jornalista do futuro deve ser polivalente ou especializado?
Os comentários deixados por Internautas nos sites de jornais e demais meios devem ser mediados e editados? Quando isso ocorre não seria censura?
Fala-se em falha ética, quando remete-se ao jornalismo cidadão, feito por pessoas comuns. De que ética estamos falando? Os grandes grupos que pasteurizam as informações, como as agências, têm valores-notícia questionáveis e maniqueístas. Há ou houve alguma vez um jornalismo realmente ético?
Ocorreu também uma intervenção muito apropriada feita pelo professor Manuel Pinto, que mediava um dos debates. Na mesa estavam profissionais do meio impresso, de rádio e da televisão. O professor observou que cada um desses profissionais falou também de outras áreas e suportes que já abrangem seus respectivos meios, como Internet e telefones móveis, numa clara alusão às convergências.
As jornadas continuam nesta quarta-feira.
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