Férias!!!

É alto verão na Europa, com os termômetros rondando os 40 graus aqui em Portugal. Por conta das férias vou dar uma pausa nos posts até o final de agosto, quando retorno com mais notícias.

Deixo uma foto de Lagos, no Algarve, extremo sul de Portugal.

Abraço e até breve!!!

Curta às sextas: O Rapto das Cebolinhas

Em cartaz hoje, uma história de Maria Clara Machado, cuja adaptação para o cinema coube ao diretor Antônio Carlos de Fontoura.

Para mim a história tem um especial significado, pois foi por meio dela que conheci o teatro, quando minha mãe me levou para assistir uma adaptação da obra para o palco, no Teatro Carlos Gomes, em Vitória, há alguns aninhos hehehe.

Viaje você também ao mundo mágico de uma das nossas mais importantes escritoras da literatura infantil.

Link: O Rapto das Cebolinhas

Sinopse: O Coronel cultiva em seu sítio três preciosos pés de cebolinha da Índia. Quem toma o chá destas cebolinhas tem garantia de vida longa e alegria. Uma cebolinha é roubada da horta e o Coronel contrata o Detetive Camaleão Alface para descobrir o ladrão.

Marketing no canal alheio

O Pânico, da Rede TV, tem utilizado uma polêmica estratégia de marketing para promover o programa. Eles dão prêmios às pessoas que conseguem aparecer em programas da Rede Globo dançando a "dança do siri", uma coreografia inventada pela produção do Pânico.

A estratégia de um canal tem provocado constrangimentos em outro. No vídeo abaixo você confere uma entrada ao vivo do repórter Paulo Renato Soares, no Jornal Nacional, onde, ao fundo, três jovens dançam animadamente a "dança do siri".

Eticamente falando, o marketing da Rede TV merece ser criticado. Mas, sem dúvida, é muito engraçado.

Briga pelos Diários Associados

Li hoje, no site Consultor Jurídico, uma história que se arrasta na justiça há 30 anos, envolvendo o que foi o maior império das comunicações no Brasil, montado por Assis Chateaubriand (foto): os Diários Associados.

Quando Chateaubriand morreu, o grupo de comunicação passou para as mãos dos condôminos dos Diários e Associados, que até hoje gerem as empresas que fazem parte do conglomerado. No entanto, os herdeiros do criador da televisão no Brasil protestam na justiça tentando anular as doações.

A sentença sobre o caso pode ser dada no próximo dia sete de agosto, pela 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Os Diários e Associados detinham empresas como a TV Tupi e a revista O Cruzeiro. Hoje o grupo ainda mantém títulos importantes como os jornais O Estado de Minas, Correio Braziliense e Diário de Pernambuco.

O Ponto de Análises publicou, no dia 26 de junho, um post sobre a história da TV Tupi, que pode ser lido aqui.

Memória da TV: O Felipão de Portugal

No memória da TV de hoje não vamos destacar programas brasileiros ou fatos da televisão do Brasil. Também não será publicado nada antigo.

Vamos apresentar aos leitores do blog algumas das publicidades que o técnico da selação portuguesa de futebol, o brasileiro Luís Felipe Scolari, faz em Portugal. Escolhemos três peças da campanha do banco Caixa Geral de Depósitos, que está no ar.

São propagandas que passam exaustivamente na televisão portuguesa, mas que o Brasil desconhece. Então, fica para o blog a missão de fazer essa ponte. E viva o Felipão!!

As comunicações do 5º SOPCOM

A organização do 5º Congresso da SOPCOM - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, disponibilizou online a lista das comunicações que serão apresentadas.

Na sessão temática "Economia e Políticas da Comunicação", coordenada por Pedro Braumann e Helena Sousa, apresentarei a comunicação "Os bastidores da TV digital terrestre em Portugal: actores políticos e econômicos", escrita com Helena Sousa.

Também participarei no Simpósio "Comunicação e Lusofonia", coordenado por Silvino Lopes Évora, com o paper "A Globo no mundo: internacionalização de uma empresa televisiva com sotaque brasileiro".

O 5º SOPCOM acontece de 6 a 8 de setembro, na Universidade do Minho, em Braga. Além de pesquisadores das universidades portuguesas, também irão participar muitos estudiosos de universidades brasileiras e da Galícia.

Uma semana atribulada para o jornalismo

Os colegas jornalistas do Brasil tiveram uma semana atribulada. Além da cobertura dos jogos Pan Americanos, no Rio de Janeiro, houve a tragédia com o avião da TAM e agora a morte do senador Antônio Carlos Magalhães.

Os portais, com equipes reduzidas, se reinventaram para tentar levar aos internautas as melhores informações. Houve exageros, equívocos mas, no fim das contas, todos trabalharam exaustivamente.

Em relação à morte de Antônio Carlos Magalhães, um dos primeiros véículos a dar a noticia foi o site do jornal A Tarde. No entanto, é do G1 uma das melhores coberturas, cujo histórico certamente já estava preparado.

O troféu "interatividade" vai para o portal Terra que deixa um espaço para que os leitores mandem mensagens para a família de ACM. Vale a pena ler o que os internautas pensam desse polêmico "coronel" que atravessou as variações da política brasileira, sempre com muito poder.

A semana ainda não terminou. Será que vem mais coisa por aí?

Perguntar não ofende...

Quantas reuniões Lula e seus assessores fizeram até descobrirem que deveriam demitir o ministro da Defesa, Waldir Pires?

O blog deixa um tchau bem redondo para o ministro. Já vai tarde, diria o outro.

PlayStation vai receber sinal da TV digital

A próxima versão do PLayStation Portable, PSP Slim, vai incluir um sistema que permitirá receber sinal de televisão digital terrestre na consola. O dispositivo dará ainda a possibilidade de gravar os conteúdos transmitidos.

Por enquanto, o equipamento estará configurado apenas para o modelo de TV digital móvel do Japão. O lançamento está previsto para o dia 20 de setembro.

Post original em www.tvdigital.wordpress.com

Tragédia da TAM: uma cobertura histérica

A tragédia com o avião da TAM, em São Paulo, tem sido considerada por muitos a redenção do Brasil ao jornalismo cidadão. Vídeos e fotos feitos por pessoas comuns estão sendo publicados em vários veículos tradicionais. Mesmo aqui em Portugal, os telejornais têm mostrado imagens amadoras, postadas no YouTube.

Mas é preciso considerar alguns pontos e o principal deles é histeria presente na cobertura da mídia brasileira. Já falei sobre isso em relação às matérias referentes aos escândalos de corrupção e agora o desespero pela notícia volta à tona.

A Globo, no Jornal Nacional, achou até a causa do acidente, dizendo que o "o avião derrapou na pista e depois bateu".

O UOL publicou uma imagem enviada por um internauta que, na verdade, era uma montagem, como podemos ver abaixo. O pior é que a correção foi feita também por um internauta.

Fotomontagem:

Foto original:

Há ainda rumores sobre a histeria de muitos repórteres ávidos por acusar alguém ou encontrar uma causa para a tragédia. Com total despreparo, eles acabam fazendo perguntas imbecis, sem propósito e burras, durante as importantes entrevistas coletivas, que deveriam servir para divulgar dados e a posição dos atores envolvidos no caso.

É um jornalismo cansativo, despreparado e mal feito. O que nós queremos, como consumidores de notícia, é uma informação correta e não um show pirotécnico.

Vale destacar aqui a excelente análise das coberturas que o blog Intermezzo vem fazendo.

Intervalo

Por motivo de viagem, o blog não está sendo atualizado. Volto na próxima quinta-feira.

Até lá!

Curta às sextas: Pedra Nua

Na contramão da euforia com a eleição do Cristo Redentor do Rio de Janeiro como uma das 7 maravilhas do mundo, assista a um polêmico filme de um grupo carioca de Cinema de Guerrilha sobre a famosa estátua.

Link: Pedra Nua

Sinopse: Realizado clandestinamente pelo grupo de guerrilha cultural Cactos Intactos em 14 de março, dia dos aniversários de Castro Alves e Glauber Rocha. A proposta de executar a demolição performática da estátua do Cristo Redentor no topo do Corcovado é o ponto de partida do filme.

TV digital brasileira: um debate para poucos

Jeferson Colombero, do Medialess, faz algumas críticas pertinentes ao processo de implementação da TV digital no Brasil. As observações são as seguintes:

O projeto é centralizado pela União.

O desenvolvimento é vinculado somente a instituições públicas de ensino - basicamente instituições federais e estaduais.

O projeto privilegia as emissoras já existentes, que ficam com 65% de todo o bolo publicitário.

Não há um modelo de interatividade definido.

As decisões são tomadas a portas fechadas. As reuniões são feitas apenas com grandes grupos monopolistas.

Repórter Brasil facilita busca por empresas que estão na lista suja do trabalho escravo no país

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta terça-feira (10) a lista atualizada das empresas que estão na “lista suja do trabalho escravo”. São ao todo 192 empregadores que mantêm trabalhadores em situação análoga a de escravo. A maioria dos casos são registrados na região Norte do país.

O site da ONG Repórter Brasil facilita as buscas no cadastro, que está disponível na página do MTE para download, em PDF, mas é de difícil consulta. No RB é possível digitar o nome do empregador e obter de imediato a resposta, se ele está ou não com o nome “sujo”.

A prática do trabalho escravo, embora proibida por lei no Brasil desde 1888, ainda pode ser encontrada em propriedades agrícolas que atraem trabalhadores pobres com a esperança de emprego. Ironicamente, três fazendas chamadas “Boa Esperança” constam na “lista suja”.

(Foto: http://www.dhnet.org.br/)

Memória da TV: publicidade

Ao contrário dos países europeus, onde a televisão nasce no formato estatal, a televisão brasileira já começa de forma comercial, privada. A primeira emissora do Brasil, a TV Tupi, surgiu com o patrocínio de cinco empresas: Sul América Seguros, Antarctica, Moinho Santista e empresas Pignatari.

Como não havia o vídeotape, os comerciais eram ao vivo e muito descritivos. Era preciso apresentar e ensinar como usar determinados produtos. Os intervalos, por vezes, demoravam até 30 minutos e tapavam buracos na programação até que o próximo programa a entrar no ar estivesse pronto.

Em 1961, uma lei limitou os intervalos em no máximo três minutos. Em 1962 a publicidade na televisão já movimentava mais verbas do que nos jornais e, em 1974, a TV já era responsável por um mercado publcitário maior do que o de todas as outras mídias juntas.

Vamos recordar alguns comerciais que fizeram história em cada década da televisão. Da década de 50 selecionamos uma propaganda das Casas Pernambucanas. Dos anos 60, uma excelente peça da Volkswagen sobre o fusca e a Kombi, usados até pela polícia! Nos anos 70 os shampoos Colorama fizeram a cabeça das mulheres. Nos anos 80 Fernandinho ficou imortalizado com as camisas UStop. Nos anos 90 os mamíferos da Parmalat fizeram muito sucesso. Já no século XXI a publicidade é global e o mesmo comercial pode ser exibido em vários países, mudando apena so idioma, como foi o caso da propaganda da Coca-Cola para a Copa de 2006. Vamos recordar! (Foto: Imagem do Dia)

Anos 50: Casas Pernambucanas



Anos 60: Volkswagen



Anos 70: Shampoos Colorama



Anos 80: Camisas UStop



Anos 90: Parmalat

Século XXI: Coca-Cola

Obercom

Dica do blog Jornalismo e Comunicação sobre as investigações feitas no âmbito do Observatório da Comunicação de Portugal:

"O OberCom - Observatório da Comunicação passou a disponibilizar no seu website as edições 1 a 11 da Revista Observatório. A newsletter do OberCom refere que 'estão disponíveis onze edições que cobrem os últimos sete anos, e nas quais é abordada a realidade do sector nacional de Media, de enfoques teóricos e históricos ao estado da arte do impacto das novas tecnologias'".

Assembléia discute implantação da Rede de TVs Públicas no Brasil

A “Rede Nacional de TVs Públicas” a ser implantada no Brasil será tema de uma audiência no Plenário da Assembléia Legislativa do Espírito Santo na próxima quinta-feira (12), a partir das 9h.

Participarão do evento o presidente da Radiobrás, José Roberto Garcez e representantes da TVE, que transmitirá a audiência ao vivo para todo o Estado, da TV Assembléia e de TVs universitárias.

O debate é organizado pela Comissão de Cultura da Casa e pela Rede de Comunicação e Articulação Popular (Recapes). A implantação do novo canal de TV e a formação da Rede pública no país está sob a coordenação do capixaba Franklin Martins, Ministro da Comunicação Social do Governo Lula.

De acordo com a Recapes, o objetivo da audiência é iniciar um diálogo com a sociedade capixaba e seus movimentos organizados sobre TV Pública e como se dará a implantação, a gestão e o financiamento deste novo sistema de comunicação no país e no Espírito Santo.

Curta às sextas: Novela

Os mais críticos dizem que o Brasil é um país sem História. É que os mais críticos não vêem Novela. Se você não quer perder as cenas dos próximos capítulos, veja essa animação, dirigida por Otto Guerra.

No mais, aproveite o fim de semana, saia da frente do computador e vá interagir com o mundo real.

Até segunda!

Link: Novela

Sinopse: Novela é um segmento do horário sagrado em que todo mundo espera as cenas do próximo capítulo.

You Tube Brasil

Já conhece o YouTube Brasil?

Caso não conheça, confira em http://br.youtube.com/.

Lula em Portugal e a imprensa

Os jornais europeus, ao contrário dos brasileiros, deram um grande destaque à importante aliança firmada entre o Brasil e a União Européia e assinada ontem em Lisboa.

Leia, nos links abaixo, alguns dos jornais portugueses e um francês, que permitem o acesso online gratuito:

Portugal:

Jornal de Notícias - Portugal Abre porta da UE ao Brasil

Correio da Manhã - Lula pede que cuidem bem dos brasileiros

Diário Económico - Petrobrás e Galp juntas no biocombustível

França:

Le Monde - Le président brésilien promeut les agrocarburants en Europe

Ombudsman do UOL se concentra no jornalismo

O Uol - o maior portal do mundo em língua portuguesa - escolheu o formato blog para que os internautas possam interagir com sua ombudsman, a jornalista Tereza Rangel (foto). Por enquanto, apesar da iniciativa ser louvável, o trabalho tem se concentrado apenas nos temas jornalísticos.

Como o Uol tem uma mega variedade de coisas, que vão muito além do mundo das notícias, não seria interessante que houvesse uma dupla de ombudsmans, sendo um jornalista e outro da área do entretenimento?

Fica a sugestão...

Confira aqui o blog.

Memória da TV: o humor

O humor sempre foi uma marca da televisão brasileira, que influencia toda a produção ficcional como novelas e até a publicidade.

O primeiro humorístico televisivo do Brasil foi ao ar em 1950, na TV Tupi. Era o Rancho Alegre, com Mazzaroppi, que também foi o pioneiro na rádio brasileira, tendo começado a ser transmitido em 1946.

Em 1957, na TV Paulista, estréia um dos maiores sucessos do gênero: o Praça da Alegria (foto), com Manoel da Nóbrega, que depois se transformaria em A Praça é Nossa, com grande audiência no SBT.

Como não havia vídeo tape, o programa inicialmente era transmitido ao vivo e os personagens entravam e saiam de cena como no teatro, enquando o apresentador ficava sentado em um cenário fixo, que imitava uma praça. Ali ele conduzia os diálogos e os atores contavam suas piadas.

A grande revolução do humor televisivo ocorreu quando foi possível gravar os programas. A inovação começou na TV Rio, em 1960, quando Chico Anísio deixou de transmitir o programa Chico Anísio Show ao vivo e passou a utilizar o vídeo tape. Com produção de Carlos Manga, a atração passou a ser editada, o que permitiu a criação de novos quadros, a utilização de diversos cenários e piadas mais arrojadas, com mais recursos.

A partir daí foram criadas muitas fórmulas, como o revolucionário TV Pirata, da Globo, que estreou em 1988, com um humor satírico e escrachado. Entre os roteiristas do TV Pirata estavam integrantes de um outro grupo de humor, surgido em 1978 , na Universidade Federal do Rio de Janeiro: o Casseta Popular, que começou como fanzine, passou a tablóide, revista e, em 1990, já como Casseta & Planeta, estreou na televisão. Os integrantes fizeram a cobertura do carnaval para a Rede Globo. Em 1992 entraria no ar o Casseta & Planeta Urgente, com um forte componente de crítica política.

Mas o humor e o jornalismo no Brasil já estavam casados mesmo antes do Casseta & Planeta fazer a cobertura do carnaval. Um dos motores para essa fusão foi o programa Fantástico, também da Globo, que estreou em 1973, já tendo humoristas em seus quadros. Uma tendência que se mantém até hoje.

Mas, a minha preferida no mundo do humor na televisão é Regina Casé, que começou no teatro, atuou na TV Pirata e comandou programas que mostravam informações culturais, pitorescas e folclóricas de forma muito bem humorada, como o Programa Legal, Brasil Legal e Muvuca.

Vamos rever hoje um quadro muitíssimo divertido, exibido no Muvuca, onde os irritantes atendimentos telefônicos das empresas são retratados de forma hilária. É pra morrer de rir!

Unesco publica modelo para ensino do jornalismo

A Unesco publicou um modelo curricular para o ensino do jornalismo, para países em desenvolvimento e democracias emergentes. O documento, com 150 páginas, foi apresentado no Congresso Mundial Sobre Ensino de Jornalismo, que aconteceu em Singapura, nos dias 28 e 29 de junho. Será traduzido para as principais línguas, mas já está disponível aqui, em inglês.

O professor Manuel Pinto, do blog Jornalismo e Comunicação, destaca o seguinte apontamento:

“There are three categories of courses in these curricula, corresponding to the three axes: professional practice, journalism studies, and arts and sciences. Assigning each course in the three-year bachelor’s program to one of these categories, and assigning each course the credit value we think it deserves, we estimate that in the first year 20% of coursework is in professional practice, 10% in journalism studies, and 70% in arts and science.

In the second year, the percentages are 40%, 20% and 40%. In the third year, 80% of courses are in the professional category and 20% in arts and science. Those percentages add up to the following balance for the threeyear bachelor’s program: professional practice, 47%; journalism studies, 10%; arts and science, 43%.

We stress that this is an estimate. The credit value for individual courses should be calculated according to the system in place at each educational institution and the number of courses students are expected to take each year. Looked at a little differently, the balance for the three-year program may be calculated as: professional practice, 40%; journalism studies, 10%; arts and science, 50%.”