Como 2006 foi, na comunicação, o ano das pessoas comuns, dos cidadãos info-incluídos, a mensagem de ano novo não poderia deixar de ser um videocast, ou seja, um vídeo feito e publicado na web por um internauta. O que escolhemos é de autoria de Maurobr - um anônimo de 20 anos que resolveu usar a rede mundial de computadores para fazer sua parte na luta pela paz.
O blog deseja ao Maurobr e a todos os outros habitantes dessa bola que flutua no espaço, que 2007 seja uma ano de luz, que tenhamos consciência que viemos aqui para darmos as mãos, para nos ajudarmos, pois assim, unidos, conseguiramos alcançar uma das coisas que as pessoas mais pedem quando suge um novo ano, cheio de esperança: a felicidade.
Que venha 2007, e que venha em paz!
sábado, dezembro 30, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Revista Time: Você é a personalidade do ano
A revista Time elegeu a personalidade do ano: você! Isso mesmo. Você, eu, nós somos a personalidade do ano, pois fomos o principal foco de atenção na Internet.
Segundo a revista:
"In 2006, the World Wide Web became a tool for bringing together the small contributions of millions of people and making them matter."
Leia aqui a reportagem completa.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Rodrigo Vianna: "A Globo não foi leal com o público"
O assunto do momento nas redações brasileiras é a carta do ex-repórter especial da TV Globo, Rodrigo Vianna (foto), demitido no último dia 19. Ao sair, Vianna escreveu uma carta e "chutou o pau da barraca" ao denunciar que o jornalismo da emissora foi parcial na cobertura das últimas eleições, com o intuito de prejudicar o PT.
Há algumas questões a serem colocadas e que ficam explítitas no caso:
Vianna escreveu a carta no calor da emoção e suas duras críticas sofreram a influência de um sentimento de rancor de alguém que foi demitido de uma das maiores televisões do mundo.
Vianna ignorou a agenda midiática que direcionou os fatos para uma crítica pesada ao PT, após as denúncias sobre o mensalão. Os valores-notícias das denúncias que envolviam os petistas eram mais fortes e por isso ocupavam mais espaço em TODOS os veículos ditos sérios. Basta ao ex-repórter ler um pouco sobre as teorias da profissão que exerce para entender melhor esse processo.
O agendamento de notícias certamente influencia a opinião do telespectador. Questiono até que ponto a Globo foi mesmo feliz em sua "estratégia mirabolante" de destruir os "lulistas", já que o presidente foi facilmente reeleito e, ao final do seu primeiro mandato, foi avaliado como o melhor presidente da história recente do Brasil.
Vianna devia ir mais a fundo em sua análise e entender que a maioria de nós, jornalistas, não votamos no Lula - fato comprovado por pesquisa. Nós, arautos da moralidade, adoramos ver o Alckmin indo ao segundo turno após divulgação de imagens do dinheiro usado para comprar o dossiê contra os Tucanos.
A atitude contra ou pró está dentro das redações, mas não apenas por determinação das chefias. Ela faz parte do espírito do jornalista, que inevitavelmente terá sua opinião e influenciará sua reportagem, mesmo que acredite estar fazendo justamente o contrário.
É feio cuspir no prato que comeu durante tantos anos. Parece choro de perdedor. É covarde e anti-ético.
Por mais que o ex-repórter tenha razão, ele está errado, pois veio gritar somente após sete anos de trabalho numa rede e no momento em que foi preterido.
Veja abaixo um trecho da carta de Rodrigo Vianna:
"Quando cheguei à TV Globo, em 1995, eu tinha mais cabelo, mais esperança, e também mais ilusões. Perdi boa parte do primeiro e das últimas. A esperança diminuiu, mas sobrevive. Esperança de fazer jornalismo que sirva pra transformar - ainda que de forma modesta e pontual. Infelizmente, está difícil continuar cumprindo esse compromisso aqui na Globo. Por isso, estou indo embora.
Quando entrei na TV Globo, os amigos, os antigos colegas de Faculdade, diziam: "você não vai agüentar nem um ano naquela TV que manipula eleições, fatos, cérebros". Agüentei doze anos. E vou dizer: costumava contar a meus amigos que na Globo fazíamos - sim - bom jornalismo. Havia, ao menos, um esforço nessa direção.
Na última década, em debates nas universidades, ou nas mesas de bar, a cada vez que me perguntavam sobre manipulação e controle político na Globo, eu costumava dizer: "olha, isso é coisa do passado; esse tempo ficou pra trás".
Isso não era só um discurso.
Acompanhei de perto a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando da TV, e a tentativa dele de profissionalizar nosso trabalho. Jornalismo comunitário, cobertura política - da qual participei de 98 a 2006. Matérias didáticas sobre o voto, sobre a democracia. Cobertura factual das eleições, debates. Pode parecer bobagem, mas tive orgulho de participar desse momento de virada no Jornalismo da Globo.
Parecia uma virada. Infelizmente, a cobertura das eleições de 2006 mostrou que eu havia me iludido. O que vivemos aqui entre setembro e outubro de 2006 não foi ficção. Aconteceu.Pode ser que algum chefe queira fazer abaixo-assinado para provar que não aconteceu. Mas, é ruim, hem!
Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto."
Leia aqui a carta na íntegra.
A RESPOSTA DA GLOBO
A Globo respondeu às acusações de Rodrigo Vianna por meio de uma carta escrita pelo diretor de redação da emissora em São Paulo, Luiz Claudio Latgé. A carta diz o seguinte:
"O repórter Rodrigo Vianna foi informado hoje de que o contrato dele, que termina dia 31 de janeiro, não será renovado. A comunicação com um mês de antecedência é uma exigência do contrato.
Está claro que o Rodrigo preparou-se para este momento, a ponto de ter uma longa mensagem pronta a ser divulgada. Os motivos da não renovação nada têm a ver com a cobertura das eleições, como ele especula. Em respeito a ele, jamais pretendi torná-los públicos nem farei isso agora. Rodrigo, porém, nem os quis conhecer.
Ao ouvir de mim que o contrato não seria renovado, saiu intempestivamente de minha sala e enviou um e-mail para a Redação.Rodrigo deve ter pensado que poderia encontrar no ataque aos colegas e na mentira uma saída nobre. Com essa atitude, ele pareceu querer se defender de acusações que jamais passaram pela nossa cabeça.
A pergunta que fica é a seguinte: se a integridade dele é tão elevada, como ele supõe, por que não se demitiu anteriormente, convivendo durante meses com uma situação que ele classifica de insuportável? Não o fez porque tinha como certo que seu contrato seria renovado. Para que não perdesse o emprego por motivos menos nobres, preferiu repetir, quase literalmente, acusações que jornalistas mal-intencionados já nos tinham feito.
Talvez tenha pensado que, assim, sairia como mártir. Deu a entender que partiu dele a iniciativa de sair, quando na verdade todos os sinais que emitia eram de que queria ficar. Lamento que tenha perdido o equilíbrio e tentado transformar um assunto funcional interno numa questão política, que jamais existiu. Sinto não ter percebido antes que, intuindo que poderia ser desligado por outros motivos, construa essa "justificativa política", sem base na realidade.
Foi um comportamento indigno. E não é justo com o trabalho de todos deixar sem resposta as críticas que ele nos faz.Fizemos uma cobertura eleitoral intensa e democrática, com a abertura de espaços em todos os nossos telejornais para todos os partidos, que mais de uma vez reconheceram nossa isenção e a importância do serviço prestado ao público.
Não inventamos uma pilha de dinheiro na mesa da Polícia Federal. Já saímos a público antes para refutar estas teorias conspiratórias produzidas por grupos políticos e jornalistas descompromissados com a verdade.
Nosso noticiário em nada foi diferente dos demais veículos de imprensa de importância. De setembro a outubro, demos 20 reportagens sobre Abel Pereira e Barjas Negri. Todos os assuntos foram investigados, sim, e noticiados segundo o seu grau de relevância. Tudo o que fizemos foi exposto ao juízo do público em nossas edições diárias. Nossa isenção jornalística foi elogiada em artigos até por veículos de grupos concorrentes.
Não há nada em nossa conduta ou em nossas decisões editoriais que tenha nos afastado do bom jornalismo e muito menos que nos envergonhe.A confusão de idéias que o Rodrigo Vianna expressa deve ter razões pessoais e compromissos que não nos cabe julgar. Peço desculpas aos colegas pelos ataques e ofensas por ele dirigidos. "
Há algumas questões a serem colocadas e que ficam explítitas no caso:
Vianna escreveu a carta no calor da emoção e suas duras críticas sofreram a influência de um sentimento de rancor de alguém que foi demitido de uma das maiores televisões do mundo.
Vianna ignorou a agenda midiática que direcionou os fatos para uma crítica pesada ao PT, após as denúncias sobre o mensalão. Os valores-notícias das denúncias que envolviam os petistas eram mais fortes e por isso ocupavam mais espaço em TODOS os veículos ditos sérios. Basta ao ex-repórter ler um pouco sobre as teorias da profissão que exerce para entender melhor esse processo.
O agendamento de notícias certamente influencia a opinião do telespectador. Questiono até que ponto a Globo foi mesmo feliz em sua "estratégia mirabolante" de destruir os "lulistas", já que o presidente foi facilmente reeleito e, ao final do seu primeiro mandato, foi avaliado como o melhor presidente da história recente do Brasil.
Vianna devia ir mais a fundo em sua análise e entender que a maioria de nós, jornalistas, não votamos no Lula - fato comprovado por pesquisa. Nós, arautos da moralidade, adoramos ver o Alckmin indo ao segundo turno após divulgação de imagens do dinheiro usado para comprar o dossiê contra os Tucanos.
A atitude contra ou pró está dentro das redações, mas não apenas por determinação das chefias. Ela faz parte do espírito do jornalista, que inevitavelmente terá sua opinião e influenciará sua reportagem, mesmo que acredite estar fazendo justamente o contrário.
É feio cuspir no prato que comeu durante tantos anos. Parece choro de perdedor. É covarde e anti-ético.
Por mais que o ex-repórter tenha razão, ele está errado, pois veio gritar somente após sete anos de trabalho numa rede e no momento em que foi preterido.
Veja abaixo um trecho da carta de Rodrigo Vianna:
"Quando cheguei à TV Globo, em 1995, eu tinha mais cabelo, mais esperança, e também mais ilusões. Perdi boa parte do primeiro e das últimas. A esperança diminuiu, mas sobrevive. Esperança de fazer jornalismo que sirva pra transformar - ainda que de forma modesta e pontual. Infelizmente, está difícil continuar cumprindo esse compromisso aqui na Globo. Por isso, estou indo embora.
Quando entrei na TV Globo, os amigos, os antigos colegas de Faculdade, diziam: "você não vai agüentar nem um ano naquela TV que manipula eleições, fatos, cérebros". Agüentei doze anos. E vou dizer: costumava contar a meus amigos que na Globo fazíamos - sim - bom jornalismo. Havia, ao menos, um esforço nessa direção.
Na última década, em debates nas universidades, ou nas mesas de bar, a cada vez que me perguntavam sobre manipulação e controle político na Globo, eu costumava dizer: "olha, isso é coisa do passado; esse tempo ficou pra trás".
Isso não era só um discurso.
Acompanhei de perto a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando da TV, e a tentativa dele de profissionalizar nosso trabalho. Jornalismo comunitário, cobertura política - da qual participei de 98 a 2006. Matérias didáticas sobre o voto, sobre a democracia. Cobertura factual das eleições, debates. Pode parecer bobagem, mas tive orgulho de participar desse momento de virada no Jornalismo da Globo.
Parecia uma virada. Infelizmente, a cobertura das eleições de 2006 mostrou que eu havia me iludido. O que vivemos aqui entre setembro e outubro de 2006 não foi ficção. Aconteceu.Pode ser que algum chefe queira fazer abaixo-assinado para provar que não aconteceu. Mas, é ruim, hem!
Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto."
Leia aqui a carta na íntegra.
A RESPOSTA DA GLOBO
A Globo respondeu às acusações de Rodrigo Vianna por meio de uma carta escrita pelo diretor de redação da emissora em São Paulo, Luiz Claudio Latgé. A carta diz o seguinte:
"O repórter Rodrigo Vianna foi informado hoje de que o contrato dele, que termina dia 31 de janeiro, não será renovado. A comunicação com um mês de antecedência é uma exigência do contrato.
Está claro que o Rodrigo preparou-se para este momento, a ponto de ter uma longa mensagem pronta a ser divulgada. Os motivos da não renovação nada têm a ver com a cobertura das eleições, como ele especula. Em respeito a ele, jamais pretendi torná-los públicos nem farei isso agora. Rodrigo, porém, nem os quis conhecer.
Ao ouvir de mim que o contrato não seria renovado, saiu intempestivamente de minha sala e enviou um e-mail para a Redação.Rodrigo deve ter pensado que poderia encontrar no ataque aos colegas e na mentira uma saída nobre. Com essa atitude, ele pareceu querer se defender de acusações que jamais passaram pela nossa cabeça.
A pergunta que fica é a seguinte: se a integridade dele é tão elevada, como ele supõe, por que não se demitiu anteriormente, convivendo durante meses com uma situação que ele classifica de insuportável? Não o fez porque tinha como certo que seu contrato seria renovado. Para que não perdesse o emprego por motivos menos nobres, preferiu repetir, quase literalmente, acusações que jornalistas mal-intencionados já nos tinham feito.
Talvez tenha pensado que, assim, sairia como mártir. Deu a entender que partiu dele a iniciativa de sair, quando na verdade todos os sinais que emitia eram de que queria ficar. Lamento que tenha perdido o equilíbrio e tentado transformar um assunto funcional interno numa questão política, que jamais existiu. Sinto não ter percebido antes que, intuindo que poderia ser desligado por outros motivos, construa essa "justificativa política", sem base na realidade.
Foi um comportamento indigno. E não é justo com o trabalho de todos deixar sem resposta as críticas que ele nos faz.Fizemos uma cobertura eleitoral intensa e democrática, com a abertura de espaços em todos os nossos telejornais para todos os partidos, que mais de uma vez reconheceram nossa isenção e a importância do serviço prestado ao público.
Não inventamos uma pilha de dinheiro na mesa da Polícia Federal. Já saímos a público antes para refutar estas teorias conspiratórias produzidas por grupos políticos e jornalistas descompromissados com a verdade.
Nosso noticiário em nada foi diferente dos demais veículos de imprensa de importância. De setembro a outubro, demos 20 reportagens sobre Abel Pereira e Barjas Negri. Todos os assuntos foram investigados, sim, e noticiados segundo o seu grau de relevância. Tudo o que fizemos foi exposto ao juízo do público em nossas edições diárias. Nossa isenção jornalística foi elogiada em artigos até por veículos de grupos concorrentes.
Não há nada em nossa conduta ou em nossas decisões editoriais que tenha nos afastado do bom jornalismo e muito menos que nos envergonhe.A confusão de idéias que o Rodrigo Vianna expressa deve ter razões pessoais e compromissos que não nos cabe julgar. Peço desculpas aos colegas pelos ataques e ofensas por ele dirigidos. "
terça-feira, dezembro 26, 2006
Cidadãos reescrevem reportagens de jornais
O excelente e sempre atualíssimo blog Código Aberto, de Carlos Castilho, traz um post sobre o que pode ser uma nova tendência de interatividade no jornalismo, por meio da Internet: a remixagem de textos.
Castilho observa:
"O recurso à remixagem de textos e imagens ganha cada vez mais adeptos entre os grandes jornais do mundo como forma de aumentar os espaços de participação de leitores. A iniciativa mais recente foi do repórter e correspondente Nicholas Kristof, do The New York Times que pediu para seus leitores reescreverem as reportagens que ele produziu sobre os conflitos militares nas repúblicas africanas do Sudão e do Chad."
Laia aqui o texto completo.
Castilho observa:
"O recurso à remixagem de textos e imagens ganha cada vez mais adeptos entre os grandes jornais do mundo como forma de aumentar os espaços de participação de leitores. A iniciativa mais recente foi do repórter e correspondente Nicholas Kristof, do The New York Times que pediu para seus leitores reescreverem as reportagens que ele produziu sobre os conflitos militares nas repúblicas africanas do Sudão e do Chad."
Laia aqui o texto completo.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Curta às sextas: O Jeito Brasileiro de Ser Português
O diretor Gustavo Melo mostra nesse curta um pouco da vida dos portugueses que deixaram seu país natal e se instalaram na periferia do Rio de Janeiro. O divertido filme conta a história de seu Manoel, dono do boteco onde se transmitiam os jogos do campeonato brasileiro de futebol. Bom fim de semana!
O Jeito Brasileiro de Ser Português
Sinopse: Manoel, um português, proprietário de um típico bar no subúrbio carioca, tem sua vida transformada após a instalação de uma antena parabólica para transmitir os jogos do campeonato brasileiro para seus fregueses.
O Jeito Brasileiro de Ser Português
Sinopse: Manoel, um português, proprietário de um típico bar no subúrbio carioca, tem sua vida transformada após a instalação de uma antena parabólica para transmitir os jogos do campeonato brasileiro para seus fregueses.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Carlos Tourinho: desafios para a gestão pública
O jornalista Carlos Tourinho, da TV Globo/ES, acaba de lançar o livro "10 desafios para a gestão pública no Espírito Santo". A idéia da obra surgiu a partir de observações sobre o que os telespectadores mais requisitam, em termos de reportagem. Com esse levantamento, foram escolhidos os temas e desenvolvidas entrevistas com 20 especialistas nas áreas apontadas. Tourinho é um dos profissionais mais experientes da televisão capixaba.
Ah, o verão...
O verão começa hoje no Brasil, às 22h22. Para marcar a entrada da estação mais quente do ano e não perder o foco do blog, que é a comunicação, resolvi apelar para a publicidade e reproduzir aqui uma das mais criativas campanhas que vi desde que desembarquei no início de mês, em terras tropicais: é a campanha da cerveja Skol, que ressalta o fato de que "é no verão que você faz tudo aquilo que vai contar para os seus netos".
A publicidade é interativa e, após ser exibido nas TVs o vídeo abaixo, que marcou o começo da campanha, muitos consumidores da marca estão enviando vídeos caseiros, via email, para a cervejaria, mostrando o que fazem no verão. Esses vídeos têm sido veiculados e são muito divertidos. É a Skol agregando à sua marca o valor do verão. Ahhh, o verão...
A publicidade é interativa e, após ser exibido nas TVs o vídeo abaixo, que marcou o começo da campanha, muitos consumidores da marca estão enviando vídeos caseiros, via email, para a cervejaria, mostrando o que fazem no verão. Esses vídeos têm sido veiculados e são muito divertidos. É a Skol agregando à sua marca o valor do verão. Ahhh, o verão...
quarta-feira, dezembro 20, 2006
O jornalista da Globo, o crime e os atraentes holofotes da mídia
O caso do jornalista Messias Xavier, da TV Globo, acusado de passar informações aos bandidos sobre ações da Polícia Federal, põe em causa outras questões, que vão além da total falta de ética de um profissional da mídia: pode a imprensa ter informações privilegiadas sobre operações "surpresa" das polícias? Os policiais querem realmente flagrar ações criminosas ou buscam os holofotes?
Em tempo: A Globo, depois de dizer que apenas se pronunciaria sobre o caso de Messias Xavier quando terminassem as investigações, decidiu demitir o jornalista após a divulgação de gravações telefônicas que o deixam em situação muitíssimo complicada. A Globo demonstrou ser uma emissora que faz um jornalismo sério ao cortar na própria carne e não ocultar os fatos deste lamentável episódio.
Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, escreveu um interessante artigo sobre o assunto onde, inclusive, transcreve a cobertura da Globo. Leia aqui.
Em tempo: A Globo, depois de dizer que apenas se pronunciaria sobre o caso de Messias Xavier quando terminassem as investigações, decidiu demitir o jornalista após a divulgação de gravações telefônicas que o deixam em situação muitíssimo complicada. A Globo demonstrou ser uma emissora que faz um jornalismo sério ao cortar na própria carne e não ocultar os fatos deste lamentável episódio.
Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, escreveu um interessante artigo sobre o assunto onde, inclusive, transcreve a cobertura da Globo. Leia aqui.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Imprensa portuguesa divulga escândalo financeiro que pode envolver o PT
A manchete de ontem do diário português Jornal de Notícias fazia referência à uma reportagem que pode envolver o PT em mais um episódio que remete à lavagem de dinheiro e ao caixa 2. A edição do jornal disse o seguinte:
"Um juiz e uma equipa de agentes da Polícia Federal Brasileira são esperados em Portugal a qualquer momento para investigar a proveniência de uma verba de 2,5 milhões de euros, que a esposa de um destacado empresário português do sector alimentar no Brasil terá tentado levantar de uma conta bancária que possui na agência do Banco Santander Totta de Vila Nova de Cerveira.
Os brasileiros pretendem apurar se existe qualquer ligação entre o dinheiro e um grupo de deputados, empresários e advogados - entre os quais está o português - detidos recentemente por suspeita dos crimes de evasão fiscal e branqueamento de capitais, num montante total estimado em cerca de 360 milhões de euros. A investigação tem indícios também de que este esquema possa fazer parte de um suposto "saco azul" (caixa 2) do Partido dos Tabalhadores (PT) de Lula da Silva, em Minas Gerais."
Leia aqui a notícia completa.
"Um juiz e uma equipa de agentes da Polícia Federal Brasileira são esperados em Portugal a qualquer momento para investigar a proveniência de uma verba de 2,5 milhões de euros, que a esposa de um destacado empresário português do sector alimentar no Brasil terá tentado levantar de uma conta bancária que possui na agência do Banco Santander Totta de Vila Nova de Cerveira.
Os brasileiros pretendem apurar se existe qualquer ligação entre o dinheiro e um grupo de deputados, empresários e advogados - entre os quais está o português - detidos recentemente por suspeita dos crimes de evasão fiscal e branqueamento de capitais, num montante total estimado em cerca de 360 milhões de euros. A investigação tem indícios também de que este esquema possa fazer parte de um suposto "saco azul" (caixa 2) do Partido dos Tabalhadores (PT) de Lula da Silva, em Minas Gerais."
Leia aqui a notícia completa.
Supremo derruba aumento vergonhoso dos parlamentares
O Supremo Tribunal Federal concedeu, por unanimidade, uma liminar que derruba a decisão de aumentar em 91% os salários dos parlamentares federais, que havia sido decidido pelo colégio de líderes do Congresso. Os ministros do STF entendem que, para haver o aumento, a decisão deve ser votada em plenário.
O Supremo fez o seu principal dever: promoveu justiça.
Leia aqui a notícia oficial do Tribunal.
O Supremo fez o seu principal dever: promoveu justiça.
Leia aqui a notícia oficial do Tribunal.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Curta às sextas: Os Olhos do Pianista
Na época do cinema mudo, os pianistas guiavam a emoção da platéia nas salas de exibição. O curta de hoje é uma animação que entra nesse universo. Dirigido por Frederico Pinto, o filme recebeu cinco prêmios e participou de nove festivais nacionais e internacionais.
Nada como o cinema, para esquecermos um pouco dessa corrupção oficializada protagonizada pelos parlamentares brasileiros.
Link: Os Olhos do Pianista
Sinopse: Em um cinema mudo, pianista cego executa trilhas ao vivo com a ajuda de sua neta.
Nada como o cinema, para esquecermos um pouco dessa corrupção oficializada protagonizada pelos parlamentares brasileiros.
Link: Os Olhos do Pianista
Sinopse: Em um cinema mudo, pianista cego executa trilhas ao vivo com a ajuda de sua neta.
Vergonha nacional
Tenho até vergonha de escrever esta notícia: os congressitas brasileiros aprovaram um aumento de 90,7% nos próprios salários e passarão a receber, mensalmente, R$ 24.500, o que equivale a 8 mil euros.
A meu ver, os "lulíticos" do Congresso já estão de olho nas eleições para presidente da Câmara dos Deputados e do Senado e adocicaram, com dinheiro público, o bico guloso dos nossos ilustres parlamentares, garantindo assim apoios aos alidados do Presidente da República.
É o Lula do vale tudo. E não adianta reclamar, afinal, essa política recebeu o aval da população, que reelegeu o canditato do dito "Partido dos trabalhadores".
E ainda faltam mais quatro anos...
(Foto: Brasil.business)
A meu ver, os "lulíticos" do Congresso já estão de olho nas eleições para presidente da Câmara dos Deputados e do Senado e adocicaram, com dinheiro público, o bico guloso dos nossos ilustres parlamentares, garantindo assim apoios aos alidados do Presidente da República.
É o Lula do vale tudo. E não adianta reclamar, afinal, essa política recebeu o aval da população, que reelegeu o canditato do dito "Partido dos trabalhadores".
E ainda faltam mais quatro anos...
(Foto: Brasil.business)
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Ponto de Análises disponibiliza e-mail
A partir de hoje o blog está disponibilizando um email para que as pessoas possam enviar sugestões de posts, tirar dúvidas, fazer reclamações, etc. É uma forma de contato "não pública" dos leitores com os colaboradores do Ponto de Análises. Veja o endereço na coluna da direita.
Empresas investem no social
Estou impressionado com os investimentos nas comunidades, feitos por grandes empresas no Brasil. É voz corrente nas instituições a necessidade de haver ações de responsabilidade social. O governo também faz sua parte editando leis de incentivo à cultura e ao esporte, por meio de benefícios fiscais que são concedidos às empresas que patrocinam e apóiam atletas e artistas.
A Telefônica, empresa espanhola que atua no Brasil, é um grande exemplo de companhia que faz um excelente trabalho junto à sociedade. A Fundação Telefônica, criada em 1999, para controlar os investimentos sociais do grupo no Brasil, faz parcerias com entidades sem fins lucrativos e o resultado dessas ações é visível, sobretudo na área da inclusão digital. Veja um vídeo de uma campanha da empresa:
A Telefônica, empresa espanhola que atua no Brasil, é um grande exemplo de companhia que faz um excelente trabalho junto à sociedade. A Fundação Telefônica, criada em 1999, para controlar os investimentos sociais do grupo no Brasil, faz parcerias com entidades sem fins lucrativos e o resultado dessas ações é visível, sobretudo na área da inclusão digital. Veja um vídeo de uma campanha da empresa:
quarta-feira, dezembro 13, 2006
A notícia que leva à cadeia
De janeiro deste ano até agora foram presos 134 jornalistas, em 24 países. As detenções foram decretadas pelo simples fato desses profissionais exercerem a função de informar. Os casos mais graves de perseguição aos profissionais estão na China, Etiópia, Eritréia e Cuba. Já nos Estados Unidos, país que se auto-denomina um grande exemplo democrático, houve casos de jornalistas presos por se recusarem a identificar suas fontes. Outro dado interessante é que quase um terço dos jornalistas detidos publicaram informações na rede mundial de computadores.
Mais informações no Código Aberto, de Carlos Castilho.
(Foto: Jornalistas.com)
Mais informações no Código Aberto, de Carlos Castilho.
(Foto: Jornalistas.com)
terça-feira, dezembro 12, 2006
O estudo da língua portuguesa
Republico aqui um post do professor Manuel Pinto, da Universidade do Minho, publicado no blog Jornalismo e Comunicação, que pode ser útil "para quem usa e estuda a língua portuguesa":
"Está há cerca de um mês disponível na Internet o Corpus do Português, um trabalho de dois investigadores de universidades norte-americanas que se basearam numa série gigantesca de estudos e documentos sobre a língua, quer históricos quer actuais, nomeadamente de jornais nacionais e regionais, de Portugal e do Brasil.
O site permite pesquisar mais de 45 milhões de palavras em mais de 50.000 textos em português: palavras exatas ou frases, lemas, classes gramaticais, ou qualquer combinação dos itens anteriores. O corpus também facilita a comparação da frequência e distribuição de palavras, frases e construções gramaticais através de textos, através de três processos:
- Registro: comparações entre o falado, a ficção, o jornalístico, e o acadêmico
- Dialecto: Portugal versus Brasil no século XX
- Período histórico: comparação da expressão linguística de 1300 a 1900.
O corpus possibilita igualmente consultas de índole semântica. Por exemplo, a diferença de significado entre duas palavras relacionadas, pode ser determinada através da comparação e contraste das palavras vizinhas. Pode-se encontrar a frequência e a distribuição de sinônimos de mais de 20.000 palavras e comparar esta freqüência em registros ou países diferentes, ou inclusive ao longo dos séculos."
"Está há cerca de um mês disponível na Internet o Corpus do Português, um trabalho de dois investigadores de universidades norte-americanas que se basearam numa série gigantesca de estudos e documentos sobre a língua, quer históricos quer actuais, nomeadamente de jornais nacionais e regionais, de Portugal e do Brasil.
O site permite pesquisar mais de 45 milhões de palavras em mais de 50.000 textos em português: palavras exatas ou frases, lemas, classes gramaticais, ou qualquer combinação dos itens anteriores. O corpus também facilita a comparação da frequência e distribuição de palavras, frases e construções gramaticais através de textos, através de três processos:
- Registro: comparações entre o falado, a ficção, o jornalístico, e o acadêmico
- Dialecto: Portugal versus Brasil no século XX
- Período histórico: comparação da expressão linguística de 1300 a 1900.
O corpus possibilita igualmente consultas de índole semântica. Por exemplo, a diferença de significado entre duas palavras relacionadas, pode ser determinada através da comparação e contraste das palavras vizinhas. Pode-se encontrar a frequência e a distribuição de sinônimos de mais de 20.000 palavras e comparar esta freqüência em registros ou países diferentes, ou inclusive ao longo dos séculos."
Prêmio Pulitzer para jornalismo online
O jornalismo online acaba de ser reconhecido como categoria por um dos mais conceituados prêmios de jornalismo do mundo: o Prêmio Pulitzer. Já na edição de 2007 serão aceitos como candidatos trabalhos digitais dos jornais, como gráficos animados, blogs ou vídeocasts.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
É bom, mas...
Depois de uma semana de descanso, volto a atualizar o blog listando algumas observações desses meus primeiros dias no Brasil. Vamos às "questões" e aos fatos:
Logo ao chegar no aeroporto de São Paulo nota-se que o país é mesmo muito comunicativo. Todas as pessoas conversam, mesmo que não se conheçam. Basta estar junto em um elevador ou em alguma fila, pra começar o bate-papo. A voz geral nos terminais aéreos é o atraso nos vôos, que virou uma coisa rotineira nos aeroportos brasileiros, por incompetência do governo federal.
Ao aguardar na fila, para pegar o ônibus da empresa aérea que faz o trajeto entre o aeroporto internacional de São Paulo e o doméstico, de onde eu seguiria para Vitória, o funcionário da empresa começa a me contar alguns dramas. Era domingo e ele estava trabalhando para um colega que não pôde ir porque teve o irmão evangélico e trabalhador morto pela polícia, por engano. Os policiais entraram na festa de aniversário do rapaz, de 21 anos, e atiraram, matando sete inocentes, num bairro da periferia paulistana.
O mesmo funcionário contou ainda que um amigo dele de infância, que trabalhava como porteiro durante a noite, ao chegar em casa, logo de manhãzinha e após uma longa jornada de trabalho, ia guardando sua moto na garagem quando foi abordado pela polícia. Foi confundido com alguns assaltantes que tinham acabado de agir na região e foi levado preso. Ficou oito meses na cadeia, mesmo não tendo sido reconhecido por testemunhas. Só saiu da prisão depois que o pai vendeu a casa onde morava para pagar um advogado.
Chegando no aeroporto doméstico, vejo um pequeno tumulto. No centro da confusão estava uma mulher carioca, ao berros, vermelha de raiva, atirando roupas da mala na funcionária da companhia aérea, por esta estar lhe cobrando um absurdo por excesso de bagagem. A funcionária fazia cara de paisagem enquanto calças e camisas voavam. A carioca dizia estar sendo assaltada e, num arrombo brasileiro de revolta, não estava nem aí pro escândalo. Não pude conter um sorriso.
Já na sala de espera para vir até Vitória, um senhor se aproxima e pede uma informação. Depois começa a falar e falar e me conta a vida dele toda, em detalhes. Do mesmo jeito que veio, foi embora, acredito que mais aliviado por ter desabafado. Mais um sorriso.
Já no avião ouço docemente o "sotaque" brasileiro do comandante, dando as boas vindas aos passageiros. Fico encantado com a musicalidade da língua, com a expressividade das palavras entoadas e entendo porque o Brasil é um país musical.
Chegando em Vitória, o céu azul, o sol farto, o clima e o cheiro de cidade praiana é como um acalanto. As pessoas estão bronzeadas, alegres e sorridentes.
Nos jornais, as reportagens falam sobre o verão, as crônicas apelam sempre ao emocional, as notícias cobram dos políticos soluções para problemas sociais, com força e de forma quase agressiva. Os colunistas, irônicos, demonstram o estilo de escrita vigente no país. São críticas muito bem humoradas que me despertam também mais sorrisos.
Entre prós e contras não tenho dúvidas: o Brasil é uma delícia. A conclusão que chego é próxima a de Tom Jobim que, ao se referir a Nova Iorque, disse que morar no exterior é bom, mas é uma merda, e morar no Brasil é uma merda, mas é bom. O sorriso não cabe aqui, mas sim uma grande expressão de introspecção. Melhor carregar o bom do país dentro de você, onde quer que esteja, mesmo que esteja no próprio Brasil.
Logo ao chegar no aeroporto de São Paulo nota-se que o país é mesmo muito comunicativo. Todas as pessoas conversam, mesmo que não se conheçam. Basta estar junto em um elevador ou em alguma fila, pra começar o bate-papo. A voz geral nos terminais aéreos é o atraso nos vôos, que virou uma coisa rotineira nos aeroportos brasileiros, por incompetência do governo federal.
Ao aguardar na fila, para pegar o ônibus da empresa aérea que faz o trajeto entre o aeroporto internacional de São Paulo e o doméstico, de onde eu seguiria para Vitória, o funcionário da empresa começa a me contar alguns dramas. Era domingo e ele estava trabalhando para um colega que não pôde ir porque teve o irmão evangélico e trabalhador morto pela polícia, por engano. Os policiais entraram na festa de aniversário do rapaz, de 21 anos, e atiraram, matando sete inocentes, num bairro da periferia paulistana.
O mesmo funcionário contou ainda que um amigo dele de infância, que trabalhava como porteiro durante a noite, ao chegar em casa, logo de manhãzinha e após uma longa jornada de trabalho, ia guardando sua moto na garagem quando foi abordado pela polícia. Foi confundido com alguns assaltantes que tinham acabado de agir na região e foi levado preso. Ficou oito meses na cadeia, mesmo não tendo sido reconhecido por testemunhas. Só saiu da prisão depois que o pai vendeu a casa onde morava para pagar um advogado.
Chegando no aeroporto doméstico, vejo um pequeno tumulto. No centro da confusão estava uma mulher carioca, ao berros, vermelha de raiva, atirando roupas da mala na funcionária da companhia aérea, por esta estar lhe cobrando um absurdo por excesso de bagagem. A funcionária fazia cara de paisagem enquanto calças e camisas voavam. A carioca dizia estar sendo assaltada e, num arrombo brasileiro de revolta, não estava nem aí pro escândalo. Não pude conter um sorriso.
Já na sala de espera para vir até Vitória, um senhor se aproxima e pede uma informação. Depois começa a falar e falar e me conta a vida dele toda, em detalhes. Do mesmo jeito que veio, foi embora, acredito que mais aliviado por ter desabafado. Mais um sorriso.
Já no avião ouço docemente o "sotaque" brasileiro do comandante, dando as boas vindas aos passageiros. Fico encantado com a musicalidade da língua, com a expressividade das palavras entoadas e entendo porque o Brasil é um país musical.
Chegando em Vitória, o céu azul, o sol farto, o clima e o cheiro de cidade praiana é como um acalanto. As pessoas estão bronzeadas, alegres e sorridentes.
Nos jornais, as reportagens falam sobre o verão, as crônicas apelam sempre ao emocional, as notícias cobram dos políticos soluções para problemas sociais, com força e de forma quase agressiva. Os colunistas, irônicos, demonstram o estilo de escrita vigente no país. São críticas muito bem humoradas que me despertam também mais sorrisos.
Entre prós e contras não tenho dúvidas: o Brasil é uma delícia. A conclusão que chego é próxima a de Tom Jobim que, ao se referir a Nova Iorque, disse que morar no exterior é bom, mas é uma merda, e morar no Brasil é uma merda, mas é bom. O sorriso não cabe aqui, mas sim uma grande expressão de introspecção. Melhor carregar o bom do país dentro de você, onde quer que esteja, mesmo que esteja no próprio Brasil.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Blogando do Brasil
Depois de uma longa viagem de 36 horas (Braga/Lisboa/Milão/São Paulo/Espírito Santo), tendo passado muito tempo esperando em vários aeroportos, finalmente cheguei à minha casa, em Vitória (foto), no Brasil. Nos próximos três meses estarei postanto direto dos trópicos (e do verão!). Mas, antes de recomeçar, vou matar as saudades da família e dos amigos. Portanto, nos revemos aqui a partir da próxima segunda-feira. Abraço a todos.
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