Interrompo minhas férias pelo período de um post para dar uma notícia que deixa toda a equipe do Ponto de Análises orgulhosa: o colaborador do blog e jornalista do Estadão, Leonêncio Nossa, lança no próximo dia 26, pela editora Record, seu primeiro livro "Viagens com o Presidente: Dois repórteres no encalço de Lula do Planalto ao exterior", escrito em parceria com Eduardo Scolese.
Os dois jornalistas acompanharam muitas das viagens do presidente pelo Brasil e pelo mundo e contam fatos e observações sobre as incursões de Lula em diversos estados e países. O livro também traz fotos. O lançamento acontece às 16h na Fnac Brasília, no Park Shopping. Leitura de alto nível e uma excelente opção para este período de eleições no Brasil. Já é possível comprar a obra pela Internet.
sexta-feira, agosto 18, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
TEM CAPIXABA NA REDE
A Internet ganhou mais conteúdo nesta terça-feira. E de qualidade. A jornalista Andréia Lopes, titular da Coluna "Praça Oito" - publicada no jornal A Gazeta (ES) -, inaugurou hoje seu blog. Lá, o internauta encontra informações em primeira mão sobre a política capixaba. E a blogueira olha além do próprio umbigo: analisa questões relacionadas à política nacional, com competência inquestionável. Para conferir, basta acessar http://gazetaonline.globo.com/andreialopes
segunda-feira, agosto 14, 2006
DELL ACUSADA DE FRAUDAR PRODUTOS NA CHINA
Se o PC fez 25 anos, os da Dell provocaram processos na China. Computadores da empresa para o mercado chinês estariam deixando a desejar, informa o Globo Online. Usuários afirmam que processadores com qualidade inferior à anunciada foram vendidos. Pelo menos 19 pessoas já moveram ações contra a Dell desde julho. A empresa se desculpou pelos inconvenientes, segundo o jornal Daily China.
Foto:Daily China
Foto:Daily China
sexta-feira, agosto 11, 2006
PC FAZ 25 ANOS
11 de agosto de 1981. A IBM lança, nos Estados Unidos, o primeiro “computador pessoal”. Embora outras máquinas semelhantes já existissem no mercado, foi o IBM 5150 que popularizou o modelo e a expressão “PC” passou a ser sinônimo de computador. Ele foi criado por um grupo de funcionários apelidados de 'Dirty Dozen' ('Os Doze Sujos'). Na época eles criticavam a política empresarial da IBM. Ainda assim deram à empresa o produto que a promoveria a líder de vendas no setor. Antes a IBM não vendia, apenas arrendava computadores.
Após centenas de milhares de unidades vendidas, o PC passou por um período de estagnação. Nos anos 90, com o advento do Windows 95 e da Internet comercial o produto popularizou-se de vez. Quando do seu surgimento alguns acreditavam que o PC geraria a centralização do conhecimento, como lembra um artigo do Valor On line. A interação possibilitada pela Internet, no entanto promoveu justamente o contrário.
Após centenas de milhares de unidades vendidas, o PC passou por um período de estagnação. Nos anos 90, com o advento do Windows 95 e da Internet comercial o produto popularizou-se de vez. Quando do seu surgimento alguns acreditavam que o PC geraria a centralização do conhecimento, como lembra um artigo do Valor On line. A interação possibilitada pela Internet, no entanto promoveu justamente o contrário.
sábado, agosto 05, 2006
O FIM DO FILME
Não é só aliteração. As ações da Kodak caíram 14 % recentemente, informa o site opinião e notícia. O mau momento da empresa é reflexo da baixa no mercado de filmes. Com o advento da fotografia digital, a foto à moda antiga parece ter adquirido mais o status de “antiga” do que de “moda”.
Os filmes preto e branco já se tornaram raridades. Para os que preferem a película em nome da arte, como Sebastião Salgado, restam as lamentações. A Kodak, por exemplo, parou de produzir P/B, e papéis fotográficos para ampliação também são difíceis de serem encontrados.
Nos laboratórios de fotografia das faculdades de jornalismo a falta dos materiais também é sentida. Embora a fotografia digital tome espaço e conquiste corações e mentes (“corações e mentes”, porque sempre escrevem isso? Bem, eu escrevi por osmose...) dos estudantes, as fotos em preto e branco ainda fazem parte do currículo dos cursos. A dúvida é até quando será possível revelar os “mistérios” da fotografia em filme P/B aos futuros jornalistas, aparentemente fadada aos livros ou restrita ao mundo da arte.
Os filmes preto e branco já se tornaram raridades. Para os que preferem a película em nome da arte, como Sebastião Salgado, restam as lamentações. A Kodak, por exemplo, parou de produzir P/B, e papéis fotográficos para ampliação também são difíceis de serem encontrados.
Nos laboratórios de fotografia das faculdades de jornalismo a falta dos materiais também é sentida. Embora a fotografia digital tome espaço e conquiste corações e mentes (“corações e mentes”, porque sempre escrevem isso? Bem, eu escrevi por osmose...) dos estudantes, as fotos em preto e branco ainda fazem parte do currículo dos cursos. A dúvida é até quando será possível revelar os “mistérios” da fotografia em filme P/B aos futuros jornalistas, aparentemente fadada aos livros ou restrita ao mundo da arte.
(Foto: Sebastião Salgado)
quinta-feira, agosto 03, 2006
DILEMA UNIVERSITÁRIO
A prática jornalística nos currículos dos cursos que pretendem promover a qualificação profissional pode ser deficiente.Embora reformas nas grades curriculares tentem suprir a demanda por atividades práticas, com oficinas e laboratórios, a opção para os que querem aprimorar o que aprendem na universidade é o estágio.
O estágio em jornalismo no Brasil é proibido por lei desde 1978. A proibição, no entanto, já não inibe a prática. As empresas burlam a legislação registrando nos contratos “estágio em comunicação social”. As faculdades assinam esses acordos e a realização da atividade passou a ser corriqueira.
Sem benefícios, sem direitos garantidos, sem regulamentação e por vezes sem supervisão. Os estágios seguem assim no Brasil. “Se vocês continuarem fazendo estágio, quando se formarem não vão ter emprego”, disse-me uma vez a Professora do Departamento de Comunicação Social da Ufes, Ruth Reis. É essa mesma tese que defende um artigo publicado no Observatório da Imprensa: “Estagiário hoje, desempregado amanhã”.
O que ocorre é que, sem a regulamentação, os estagiários são utilizados como mão-de-obra barata em substituição aos profissionais. Quando se formam muitos dos estudantes que com tanto afinco buscaram a tal prática, já não têm como praticar coisa alguma.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem uma proposta para solucionar o problema, a criação do Programa de Estágio acadêmico. De acordo com a proposta do sindicato o estágio seria permitido com a supervisão de um jornalista, não podendo o número de estagiários ultrapassar 5% do efetivo dos profissionais.
O estágio em jornalismo no Brasil é proibido por lei desde 1978. A proibição, no entanto, já não inibe a prática. As empresas burlam a legislação registrando nos contratos “estágio em comunicação social”. As faculdades assinam esses acordos e a realização da atividade passou a ser corriqueira.
Sem benefícios, sem direitos garantidos, sem regulamentação e por vezes sem supervisão. Os estágios seguem assim no Brasil. “Se vocês continuarem fazendo estágio, quando se formarem não vão ter emprego”, disse-me uma vez a Professora do Departamento de Comunicação Social da Ufes, Ruth Reis. É essa mesma tese que defende um artigo publicado no Observatório da Imprensa: “Estagiário hoje, desempregado amanhã”.
O que ocorre é que, sem a regulamentação, os estagiários são utilizados como mão-de-obra barata em substituição aos profissionais. Quando se formam muitos dos estudantes que com tanto afinco buscaram a tal prática, já não têm como praticar coisa alguma.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem uma proposta para solucionar o problema, a criação do Programa de Estágio acadêmico. De acordo com a proposta do sindicato o estágio seria permitido com a supervisão de um jornalista, não podendo o número de estagiários ultrapassar 5% do efetivo dos profissionais.
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