Carlos Castilho, no Código Aberto, faz uma análise da crise nos jornais, tendo como termômetro a situação da impresa escrita norte-americana.
Transcrevo alguns trecho do texto:
"Os dois primeiros meses de 2008 já entraram para a história da imprensa norte-americana como os recordistas em matéria de demissões entre os principais jornais do país.
Em menos de 60 dias foram anunciadas quase 500 demissões de jornalistas em pelo menos cinco grandes jornais dos Estados Unidos, nos quais as receitas publicitárias caíram cerca de 7% no ano passado, a maior queda desde 2001."
"As redações dos jornais norte-americanos estão chegando perto do total de jornalistas profissionais empregados na virada do século. Para o professor universitário Mark Deuze, autor do recém-publicado livro Media Work, um em cada quatro jornalistas perdeu o emprego em jornais norte-americanos desde 2001. (...) Segundo Deuze, para cada dois empregos perdidos na imprensa diária, apenas um é criado na Web. E, o que é pior, os novos empregos no jornalismo online têm um salário até três vezes menor do que num jornal impresso de porte médio."
"Os problemas que afetam a indústria dos jornais resultam de mudanças estruturais em curso na área da comunicação jornalística causadas pela massificação do uso de computadores e da internet, que tornou obsoleto o modelo atual de negócios da imprensa mundial."
Leia aqui o texto completo.
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